Indecisões. Confusões. Intervenções. Conclusões.
Assim eu permaneço, em plena e completa confusão. Tenho dom de confundir as pessoas que me cercam. Sou indecisa, e imprevisível. Mudo ações intensas com pequenas palavras, gestos talvez, ou in – gestos. Atos previsíveis a meu ver, por que de mim eu sei. Das minhas emoções e razões eu sei, tenho tudo planejado e mantenho tudo nos conformes, imprevistos ocorrem, mais mantenho meu eixo na linha. A linha que conduz em momentos errôneos. Ah! Esses momentos estão por todas as partes – pelo menos em minha vida. E são os mesmos que me levam a uma série de coisas, e meus atos imprevisíveis podem me fazer permanecer ou continuar. Hesitar, entre ir ou não. Escolho não ir. Não preciso por enquanto de atenção, preciso por enquanto de sensação. Sensações que me são recolhidas e que saem com certa dificuldade, não insisto. Então elas teimam em fazer o que bem entendem. Minhas emoções hoje são as linhas que enfrento. São possíveis aventuras que opto entre me arriscar ou não. Me sobre saio não tão bem assim, recuo pelo caminho mais fácil pelo menos pra mim, meu atalho preferido são os acasos não concebidos. Acaso, ou caso. Não sei, mais conduzo tudo de uma maneira suave pra todos, (iâmbico). Sou mesma, tenho sido assim desde – sei lá quando. Prefiro meu silêncio, gosto disso. De conversas caladas. Constantemente eu preciso disso. Eu peço silencio todos os dias, pois meus atalhos são longos, ironicamente são mais longos que os caminhos. Por vez, acabo me perdendo – e como eu amo estar perdida!
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