quinta-feira, 29 de abril de 2010

Atalhos!


Indecisões. Confusões. Intervenções. Conclusões.

Assim eu permaneço, em plena e completa confusão. Tenho dom de confundir as pessoas que me cercam. Sou indecisa, e imprevisível. Mudo ações intensas com pequenas palavras, gestos talvez, ou in – gestos. Atos previsíveis a meu ver, por que de mim eu sei. Das minhas emoções e razões eu sei, tenho tudo planejado e mantenho tudo nos conformes, imprevistos ocorrem, mais mantenho meu eixo na linha. A linha que conduz em momentos errôneos. Ah! Esses momentos estão por todas as partes – pelo menos em minha vida. E são os mesmos que me levam a uma série de coisas, e meus atos imprevisíveis podem me fazer permanecer ou continuar. Hesitar, entre ir ou não. Escolho não ir. Não preciso por enquanto de atenção, preciso por enquanto de sensação. Sensações que me são recolhidas e que saem com certa dificuldade, não insisto. Então elas teimam em fazer o que bem entendem. Minhas emoções hoje são as linhas que enfrento. São possíveis aventuras que opto entre me arriscar ou não. Me sobre saio não tão bem assim, recuo pelo caminho mais fácil pelo menos pra mim, meu atalho preferido são os acasos não concebidos. Acaso, ou caso. Não sei, mais conduzo tudo de uma maneira suave pra todos, (iâmbico). Sou mesma, tenho sido assim desde – sei lá quando. Prefiro meu silêncio, gosto disso. De conversas caladas. Constantemente eu preciso disso. Eu peço silencio todos os dias, pois meus atalhos são longos, ironicamente são mais longos que os caminhos. Por vez, acabo me perdendo – e como eu amo estar perdida!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Sussego imperfeito.



Meu iâmbico vazio. 
Meu perfeito insussego. 

Você é a paz misturada à exarcebada agonia dos meus dias.
...



terça-feira, 27 de abril de 2010

Falar de você ...


Ontem falei de você. Procurei saber se você esta bem, e me falaram que sim. E eu sei que sim, por que é isto mesmo que tenho pedido a Deus todos os dias, tua felicidade. Nossa já faz tanto tempo, e sua voz continua por aqui. Te vi de longe alguns dias atrás, e de imediato meu corpo estremeceu, minha respiração pesou e minhas mãos suaram. O que era lembranças adormecidas entrou em erupção como um vulcão, me trouxe a sensação de estar presa na mesma angustia do passado. Relembrar você, é criar sintonia, é estar lado a lado com o amor que ainda sinto. Aliás, o amor que nunca partiu. Mas hoje, falar de você já não dói tanto em mim, o que dói é a saudade que sinto em falar sobre você. Seu nome me amedronta, rodeia meus pensamentos a todo momento. Posso estar completamente louca, trazendo um passado à tona. Mais sei da minha vida, e sei que a vida é adiante, porem não encontro motivos pra não pensar em você. Nada me impede, e quem sabe da minha dor? Apenas eu! É maluquice minha, ou não. É insano, mais eu sinto que ainda não se foi completamente. Bom, eu não consigo falar com ninguém sobre isso, são coisas que guardo em mim e não encontro explicação. Falar de algo que acabou, como se ainda existisse. É loucura! Poucas pessoas sabem disso, e não me importo que muitas saibam agora. Hoje o que me dói é um passado recente. Um passado que me persegue constantemente. Passado assíduo. Também não levo isso como tristeza ou insanidade, pra falar a verdade, lembrar de você é uma das poucas coisas que ainda me fazem bem.
(Sei que você não vai ler isso, mas se ler. Saiba que você continua em mim)

PS: Eu te amo!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Voando baixo!

Entre o querer e não querer ou aceitar e recusar. Não sou boa samaritana e nem quero bons samaritanos na minha vida. Não sou frágil e não quebro com verdades ditas. Gosto do que é sincero e verdadeiro, cansei de sonhos e de voar alto. Colo meus pés no chão e no chão eles permanecem, não há quem os tire. Não até que eu sinta vontade de voar novamente. Geralmente meus vôos são breves, são momentos bons mais sem emoção, são pálidos e insanos. Não tenho prévia de um vôo pleno onde eu possa sentir o vento, e lá do alto não sentir medo da altitude, pelo contrario, sentir vontade de subir mais e mais. Porém, continuo aqui no chão, não caída, nem atolada, apenas no chão. Aguardando o próximo vôo. Tudo bem se ele atrasar, ainda não sinto vontade de voar!

Coleção de sentimentos!


Antes de dormir, tenho reflexões. Em uma delas, penei a entender o porquê acumulamos tantos pensamentos, modificamos e possivelmente alteramos momentos da vida, pelo ato de pensar de mais. Afim de que? Poupar? Preservar? Ou de colecionar sentimentos? Meu ato de nem sempre expressar o que sinto, conserva meus sentimentos exprimidos e empoeirados. Sentimentos montuados, sem previsão de exposição. Meus afetos sufocados. Minha incompreensível mania de colecionar!

domingo, 25 de abril de 2010

Me recuso a ser feliz!


Hoje percebi que não sei falar de mim com as pessoas. Falar de mim incomoda e irrita, não ter paciência pra se auto avaliar ou ao menos desabafar, não dá. Pra mim os problemas dos outros são maiores que os meus, alias, eu não me vejo com problemas. Gosto de ouvir as pessoas e suas situações, porem ouvindo problemas dos outros me entrego e acabo tomando as mesmas dores e frustrações. Não sou conselheira, nem psicóloga mais sou quem sente vontade de dar atenção a seja quem for, e tenho esperanças de ter ajudado no “fim”. Apesar de me ver em algumas pessoas, vejo que os problemas são sempre os mesmos, em situações poucos diferentes. Mais sempre iguais. Por vez me comparo com todos e ninguém ao mesmo tempo. Já meu método de desabafar e aliviar tensões ficam aqui entrelinhas, assim prefiro. Não encontro outra forma. Na verdade não procuro outra maneira, então mantenho esta. E pra mim esta de bom tamanho. Em palavras me sinto a melhor pessoa e a mais compreensiva comigo mesma, vejo que necessito ajuda, mais que no fundo eu não quero perder essa espontaneidade de escrever sem limites, gosto de estar aqui no fundo, apesar de estar escuro e angustiante, é a vida que eu quero. Inspirações, conclusões, pensamentos obscuros só encontro aqui, no fundo do poço.

É devo ter problemas.Me recuso a ser feliz ... por enquanto!

sábado, 24 de abril de 2010

Eu adoro fingir!

E não espere nada de mim. Olha a hora, o tempo esta passando não adianta esperar. Eu não tenho tempo, eu nem mesmo sei o que é isso.

Alguma coisa dentro de mim... O vazio, assim que o chamo. Me atormenta, me torna rude, teimosa, confusa e insatisfatória. De certa forma alimento eles todos os dias, conseqüentemente cresce cresce cresce. Um vazio vazio com indisponibilidade afetiva, vazio sem sentir falta de algo, com a sensação de faltar algo muito importante, como por exemplo o oxigênio e o poder de amar outra vez. Meu vazio é frio, e eu amo frio. Devo estar me acostumando com isso. Com o vazio? Não não, com o frio, com o vazio já aprendi a lidar. Finjo estar bem e estampo um sorriso nos lábios todos os dias. Fingir também é bom! Tem sido assim há muito tempo, apesar de não sentir vontade de sorrir às vezes, mesmo assim o faço é só mexer alguns músculos do rosto e pronto nem dói tanto assim. Peguei pratica em fingir estar bem, já não sei se estou fingindo ou se estou bem na real. Já faz tanto tempo! Por isso, não espere nada de mim. Não espere que eu abandone meu vazio, e não se preocupe comigo, vai por mim é provável que eu não supere suas expectativas. Insensível? É já ouvi isso de algumas pessoas. E daí que sou realista e prefiro manter meus pés no chão e evitar maiores tombos (justo eu que estou em plena recuperação) prefiro assim. Se parar pra pensar sou assim mesmo, mais talvez só por dentro e por que talvez eu queira ser. Sou assim na maioria do tempo. Do tempo infinito que tenho, porém desejaria nao ter. Mais minha sensibilidade deixo e uso nas palavras que me traduzem, e nos sorrisos que eu dou.

É eu sei é confuso e assustador.

(Eu adoro fingir)

quinta-feira, 15 de abril de 2010

A gente se entende!



Sandra Mara diz:
como esta o coração?
       '-'            C    ellii diz:
ta ótimo ;D batendo batendo
hauaha
e o teu?
Sandra Mara diz:
também bate bem
       '-'            C    ellii diz:
ainda bem né, senão estaríamos mortas auahauaha
Sandra Mara diz:
hahahahaha



Eu te amo Mãezinha!





Meus atos contraditórios

Gosto do que começa com fé, de pequenas coragens e do verbo seguir. Sabe aquela coisa, como se chama mesmo – esperança, isso, essa mesmo. Ter fé e ver coragem no amor, já dizia Rodrigo Amarante. Gosto disso tudo, mais só gosto por que em quesito prática sou literalmente do avesso. Controversa, talvez seja a palavra que me define no momento. Gosto de tudo, mais não faço nada. Não gosto de algumas coisas, e por vez, faço. Será confronto meu - mais com o quê? Com a vida! Justamente eu, que lutei tanto por ela. É chamamos isso de... De ... Insatisfação? Talvez! O fato é que basicamente uma lagoa não me contenta, essa tranqüilidade, calmaria, essa morgação. Contenta-me em certos momentos, mais preciso de mar agitado, rio transbordando. Preciso de ferozidade, enfrentar correntezas e sofrer naufrágios pra logo voltar a navegar, com sensação de problema mal resolvido, e amanhã tem mais. Essa é a vida que eu preciso. Eu consigo manter contato com poucas pessoas, meus únicos motivos de sorrir e pensar, digamos, e nelas me conforto e conforto todos os dias, tentando fazer meu papel de travesseiro e caixinha onde são depositadas segredos. Procuro ser forte e acabo que absorvendo toda negatividade que há nos outros, tendo as mesmas sensações, emoções seja elas de alegria ou sofrimento. Dizem que amigos são pra isso, pra todos os momentos, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, em todos os momentos da sua vida – (ah não, isso se promete diante de Deus, no matrimônio o dia mais importante da sua vida e bla bla bla). Se é tão importante, por que dura tão pouco tempo, se é prometido não deveria ser cumprido, palavras e atos são contraditórios, ser humanos são contraditórios. Deve ser por que a vida é isso, vivemos em uma montanha russa, uma hora feliz, outra hora triste. E quando se vive desacorçoado o tempo inteiro, fingindo felicidade onde realmente não existe? Ai isso, chamamos de caso grave estável, mais adrenalina aqui, por favor!

Porém diante de tantos “acho e não acho” no final o que realmente me faz feliz, é um dia nublado, casa fechada, frio, chuva fina, silêncio, reflexão, e ponderação. E dessa vez, alguém que eu possa chamar de travesseiro. Pronto, estou renovada!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Boa noite, bons sonhos!


Não se vá, não fica tão longe. Fica onde meus olhos possam te ver a onde eu possa sentir tua presença e que daqui mesmo eu possa te cuidar. Ouça a canção que te faz lembrar de mim, isso me fará arrepiar, me fará sorrir, me fará manter a sintonia e afinidade com você! Procure-me nos sonhos, eu estarei lá com o mesmo sorriso e com a mesma alma de sempre, a alma que te conforta agora apenas nos sonhos. É lá que te encontro, e mato as saudades. Às vezes, chega a ser tão real que parece ser sonho. Costumo não sonhar mais, aqueles sonhos que me fazem acordar lembrando o que sonhei, já não têm com tanta freqüência. Mais os que têm, são com você e são os mais reais, os mais lindos e sinceros, porém apavorantes, enlouquentes, frustrantes ao mesmo tempo. Pois me fazem voltar, me fazem pirar, me faz permanecer dentro daquilo, mesmo estando acordada. Contentaria-me em ser desmemoriada em momentos assim, ou ao menos manter controle sobre meus proprios sentimentos e pensamentos. Ironicamente é patético, meu coração acha que é auto-suficiente! Ou serei eu mesma?

OS: Bons sonhos!

domingo, 11 de abril de 2010

Nostalgias enterradas!


Quem é visto é lembrado! E eu vi! Minha respiração de imediato se ofegou, pernas trêmulas, borboletas no estomago. Pensamentos perdidos na intensidade e agilidez do tempo, cinco segundos, foram tudo o que vi. Tudo rodou tudo parou, coração disparou. Finalmente sentei, enfim respirei. Suspiro profundo aliviado angustiado. Senti então corpo, mente, alma encharcada, chuva fria e misturada ao vento – igual à cicatriz exposta! Coração dolorido, todo esforço banido – o que faz as lembranças aqui, por que agora? Malditas boas lembranças, bendita nostalgia. Enquanto olhava o céu puramente nublado, a meu ver – o céu mais lindo que já vi tons de cinzas, brancos e pretos, misturando-se a mim. Tão mais lindo assim, sem cor. E não é preciso de cor pra se fazer presente, prefiro assim. Quanto menos cor, menos pessoas, menos barulho, menos conversa, menos lembranças. Caindo do céu, hesitei (...) por um instante, senti o que nunca tinha sentido antes, desejei que tudo fosse apagado da memória e por fim enterradas. Exatamente todas as lembranças que me ficaram, as más e boas - lembranças não curam cicatrizes. Agora eu sei! Por favor, mais uma dose de morfina ao coração e relaxa – amanhã tem mais!

Encontros esperados inesperados!


Sintonia. Conexão. Afinidade. Geralmente em uma palavra, num pensamento parecido, no balançar de um abraço, olhares, sorrisos e até mesmo na louca saudade sentida do que não existe. Poucas pessoas tem o dom disso. “Abraçar e sentir tudo parar. Sensação de paz, de entrar em contato com o bem. Previsível – Imprevisível. Vários olhares, expressões não definidas e dessa vez, minha tentativa de desvendar falhou. Encontro simples, rápido e poderoso. Encontro esperado inesperado, encontro mais que esperado. O coração agradece!”

PS: Enquanto estivermos em sintonia, seremos sempre...



Obs: Já estava em desespero sem postar nada aqui, e com muita vontade de escrever. Enquanto fiquei sem computador, meus dedos ágeis no teclado se puseram firmes no papel. Nos últimos dias tive pensamentos e inspirações, das quais eu necessitava me livrar, livrar aqui em forma de texto. Enfim, voltei - Desculpa o atraso, prometo não ficar mais tanto tempo afastada desse mundinho! :)

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Sentir medo ... e amar!

É exatamente o que eu penso. Essa contradição das coisas que penso e do que sinto. Quando temos medo vemos defeitos em tudo o que conquistamos. Talvez por que ainda não queremos assumi-las. Procuramos passado, procuramos defeitos, procuramos desculpas pra não nos aproximar de alguém, talvez por medo, talvez insegurança, ou ate mesmo por feridas não-cicatrizadas! Às pessoas tem segredos, as pessoas em si são um segredo, que aos poucos com carinho, amizade e compreensão, passamos a desvendá-las - ou não, por que necessariamente não é preciso conhecer a fundo o passado de alguém, possivelmente encontraremos algo que não nos agrade ou que nos decepcionará. Quando se á paixão, até mesmo o amor, de certa maneira nos mantemos cegos pra passado, defeitos, e agimos com um único propósito, agradar, fazer bem e feliz quem esta ao nosso lado. E esta pessoa, passa a ser perfeita pra gente, e os defeitos tornam-se invisíveis aos olhos de quem ama, e não procuramos nada a não ser fazer feliz quem amamos! Nos últimos meses, eu procurei afastar quem de mim se aproximava, achava meios de dizer não ou de sumir. Mais a realidade é que eu estava fugindo de mim mesma, fugindo do que realmente eu sou. Não sou essa pessoa amarga, confusa e angustiada. Pode parecer que não, por que estou sempre sorrindo, mais o meu sorriso de hoje, já não me é o mesmo sorriso de antes. Então, minha amargura se torna invisível aos olhos de quem me vê, minha face torna a fingir felicidade, enquanto minha alma pede ajuda. Porém, hoje estou melhor que ontem e penso sim que o sorriso é sempre o mesmo, o meu sorriso vai ser sempre igual. Sou contraditória sim, mais é por puro de medo de assumir desafios. Então, deixa sentir, permita-se se apaixonar sem a nada esperar – a vida é agora e não depois!

“Não há nada a ser esperado nem desesperado.” (Caio F. Abreu)

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Feridas puras!


E o que ficou daquilo tudo. Daquilo que acreditei ser inderrotável, que fazia jus aos meus sorrisos. O que era pra sempre, pra sempre se perdeu. Se perdeu entre os dias, dias supostamente desgastados, dias cansados. E o que ficou, ferida não cicatrizada que lateja louca em tempos chuvosos, ou até mesmo ensolarados, tanto faz as previsões do tempo não me ajudam mais. Não é preciso prever que amor deixa dor no final. Se faz querer ser forte, ser justa e previsível, mais o corpo é imprevisível, enfraquece encolhendo-se, procurando por abrigo longe do desespero. A procura é insana, não se abriga dor, nem se foge dela. Ela continuará atormentar, e se manifestará em momentos propícios - chuva, sol, outono, inverno, verão, ao fim de tarde, as boas vindas à lua, na melodia da canção, a união dos corpos, e no desejo provado com tanto fervor. Agonia, dor e solidão, tomam lugar do sangue nas veias. Percorrendo o corpo inteiro, com um único destino, um lugar pra se hospedar. Bem ali, no coração! Um coração limpo e esperançoso, cheio de paz e bem querer. Então diante de impurezas e feridas abertas, somos obrigados a nos adaptar, a fim de amenizar a dor. Mas, uma vez ferida feita, coração sempre dolorido ficará. Ainda que o tempo passe, e as feridas cicatrizassem sozinhas, elas fazem questão de doer. E o que nos resta, fazer-se adeptos a dor, procurando manter o equilíbrio entre mente e coração, a fim de apaziguar a guerra entre, passado e presente