Haha! Lembro da época em que eu não me importava em dizer às coisas que eu queria dizer. De como era bom falar sem esperar nada como resposta, ou falar sem ter medo de como seria interpretado tal coisa. A partir do momento em que se começa a sentir, em vez de continuar assim, pelo fato de você estar “crescido” e “maduro”, consciente do que quer falar, não continua, fica mais banal de um raciocínio lógico, impetuoso ato de pensar muito, quando se pensa demais, as coisas não fluem naturalmente. É quase obvio que é preciso agir duas vezes antes de pensar? E deixar aquilo que chamamos de emoção fluir. Ah droga! Não pra mim. Puta merda! Eu nem ao menos sei mais o que é isso.
Aprendi a viver num mundo onde só eu sei de mim, ninguém sabe mais do que eu deixo escapar no dia a dia. Como é que consegue desaprender a ser impulsiva, e eu era tanto – nem lembro como é que se age por impulso mais. Se em todos os momentos tenho precisão de tudo o que faço, e tenho que fazer. Calculo cada passo, cada palavra, cada possibilidade de mostrar o mínimo do que sinto. Eu não queria, mais sou aquilo que se vê. Nada mais que do que isso. Não para mim por que sei o que sou mais para o mundo inteiro. Há quem um dia me conheceu mais do que a mim mesma, e que me ensinou a gostar de como eu sou nessa moldura extremada de mim mesma. Sem correções, sem reparações. Pois é, aquilo se foi e eu aprendi a lição sim, de gostar de mim, mais esqueci como é que se gosta dos outros. O gostar sem razão entende? Quando ele foi levou tudo que eu tinha, a projeção de quem eu era, hoje nem lembro mais. Já faz tanto tempo.
Se pudesse apagar fácil assim, apagaria tudo o que eu fui e fiz. Pra não ter a responsabilidade de ter que voltar e tentar me encontrar. Acho que hoje o caminho já outro, meus pensamentos, visões e sentimentos são outros, eu sou outra. Até que eu possa lembrar de como eu era, eu sou isso – ou aquilo!
Aprendi a viver num mundo onde só eu sei de mim, ninguém sabe mais do que eu deixo escapar no dia a dia. Como é que consegue desaprender a ser impulsiva, e eu era tanto – nem lembro como é que se age por impulso mais. Se em todos os momentos tenho precisão de tudo o que faço, e tenho que fazer. Calculo cada passo, cada palavra, cada possibilidade de mostrar o mínimo do que sinto. Eu não queria, mais sou aquilo que se vê. Nada mais que do que isso. Não para mim por que sei o que sou mais para o mundo inteiro. Há quem um dia me conheceu mais do que a mim mesma, e que me ensinou a gostar de como eu sou nessa moldura extremada de mim mesma. Sem correções, sem reparações. Pois é, aquilo se foi e eu aprendi a lição sim, de gostar de mim, mais esqueci como é que se gosta dos outros. O gostar sem razão entende? Quando ele foi levou tudo que eu tinha, a projeção de quem eu era, hoje nem lembro mais. Já faz tanto tempo.
Se pudesse apagar fácil assim, apagaria tudo o que eu fui e fiz. Pra não ter a responsabilidade de ter que voltar e tentar me encontrar. Acho que hoje o caminho já outro, meus pensamentos, visões e sentimentos são outros, eu sou outra. Até que eu possa lembrar de como eu era, eu sou isso – ou aquilo!
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