terça-feira, 29 de junho de 2010

A gente não escolhe!


Dear God the only thing I ask of you is
to take care of  her when I'm not around,
when I'm much too far away (...)

Penso que o coração não tem opção. Que sorrisos, olhares e palavras atingem de forma unitária. São conduzidos com delicadeza, são conquistados e aperfeiçoados de uma forma mais doce. Corpos e mentes. Mentes que mentem. Mentes que lutam contra, contradizendo um único sentimento. O sentimento do bem! Estar de bem é o que importa.


Todo aquele meu insanismo partiu. Partiu em pedaços, distribuídos sobre corpo, mente e alma. Partiu com a condição de ser substituído por impulsividade e delicadeza. Trazidos pela flor mais bela, a mesma flor que me atormenta e me tira da linha. Agora de olhos entre abertos e mãos dadas, ela me conduz. Não sei até onde vou, até onde eu posso, até onde agüento. Mais com ela eu vou. E com toda cautela eu quero, eu quero suportar, eu quero não cansar e continuar. Nunca imaginei estar dentro disso, eu acho que nem estou mais aqui. Não me sinto não me toco não me obedeço não me conduzo. Justo eu, cheia de extremidades e passos calculados. Mas por hoje eu sei, meus passos são leves dados com segurança e confiança. São passos de certezas. Ainda rola confusão e surpresas. Choques sentidos do nada, arrepios de saudades eu posso dizer. Mais querer é enfrentar, e quando digo enfrentar é terra de gigantes. Onde preconceito e incompreensão geraram conflitos, e essa será sua melhor e pior luta. É preciso força, é preciso estar ciente.


É necessário tempo.


Estar atenta, e não entender muita coisa. Comigo é assim. Eu preciso ser assim. Quero envolver todo bem que tenho, e conduzir até lá. E trazer de lá toda experiência e carinho que sei que existe. E que já existe de mim. E existe tão grande, que meu coração dá pulos. E minha mente alimenta, e não controla. Não sei ainda o que é mais é especial. São vontades, desejos, sonhos e loucuras peneiradas em pura ternura!



Um comentário:

Obrigada!