segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Devia ter (...)



... Me arrependido mais. Ousado, causado, desobedecido mais. Deveria pensar que ainda devo, pois o que é que se ganha fazendo tudo exatamente correto, pelo menos tentando; detalhe, perfeição, observa aqui, ajuda ali, carrega no colo, nas costas. Vai vivendo pelo outro? Respira pelos outros, come e dorme. Sempre se pode parar pra pensar nessas coisas, pode parar para cuidar mais de si, da tua própria vida. É sempre assim, a gente acaba escutando a mesma coisa... “Cuida mais de você menina; - ta legal eu vou cuidar, eu me cuido.” Pronto. Breve e fácil responder que sim, do que ter que explicar, explicar. Quem é que entende? Nem eu entendo, mais tento de todas as maneiras, (o que também não é verdade), tudo bem. Tudo que vemos e ouvimos por ai, de certa forma chega de vários jeitos aos nossos ouvidos, ouvimos aquilo que gostaríamos de ouvir, sentimos e projetamos situações que gostaríamos de ter passado. O ser humano não é meio, mais inteiro inconseqüente, cheio de manias e costumes, os mais estranhos possíveis. Natural é fazer tudo às pressas, e se remoer logo depois, sorte para aqueles que dão certo sempre. Vai entender? Ta entendendo?! (Interpreta do teu jeito), deixa teus olhos ver, ta ouvindo alguma coisa ai? Eu estou, ouvindo Djavan - Samurai¸ conhece? “Cai nos pés de um vencedor, para ser o serviçal de um samurai” Acontece né, tropeços ocorrem o tempo todo, a gente esbarra, esmurra pedras com os pés, acaba caindo... Não olha pra baixo às vezes, só porque o céu é todo lindo, confesso que ele é admirável; todo azul, imenso que só ele; deve ser todo todo só porque atrai todos os olhares e suspiros. Em dias de sol ele brilha, brilha mais que o próprio sol. Mas e em dias de chuvas, quem é que olha para ele e se faz admirar, quem é que lembra olhar para cima e agradecer, ou sonhar. Não importa, nem todo azul é suficiente. Nunca estará bom, sempre há alguma coisa ausente que perturba. Ah se ousássemos mais, acreditássemos mais, ah se eu fizesse tudo o que escrevo. Algum tipo de sintonia, sei lá. Devia ter... Amado mais ter errado mais; ou não! Não amar, nem errar... Essas extremidades me ferem muito, a muito não uso esta palavra ferem, nem gosto porque não é verdade. Não sou insensível nem coisa parecida mais concordo com ele ”Jamais olhava para trás, jamais: o que estava feito, estava feito, estava consumado, estava para sempre imutável, inamoldável, fechado em si mesmo, estanque: o tempo” Caio F. Abreu, meu doce Caio – ele me entende; quem é que compreende o que eu quero dizer? Alguém aí por gentileza?!
VOCE me entende que eu sei!

2 comentários:

  1. novamente ¬¬, 1° não deu certo eu acho.

    Não adianta querer botar um elefante dentro de um fuque se é que me entende, tem uns que nascem fodão tem uns que nascem pra se foder, tem os corajosos e os desprovidos disso, também os que dão a cara pra bater e os que vivem na monotonia achando que cai tudo do céu, e não é bem assim vc citou do céu, eu gosto dele em dias de chuva,ele fica acinzentado e lindo como hoje, retomando, não escrever o lamento tem que escrever a conquista, se é que entende

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Obrigada!