Alguma coisa anda me apertando aqui, e não é fome nem sutiã apertado não, não sei ao certo o que, mais sufoca aos poucos. Intercalando entre uma surpresa e outra, surpresas independentes de serem boas. Digo essas que deixam a gente meio pasmo, sem resposta nem ação, encaro umas e outras por dia ultimamente. Olha que o bicho é pesado e tem fome de leão. O difícil é não saber o que fazer - não se importar e doer-se depois, responder e gerar um caos no momento (e depois). Discussõezinhas que se arrastam e vão atropelando tudo que tem de simples e bom pela frente, ô coisa pra vira um dia inteiro de pernas pro ar! Vira o dia e a noite, tira a cabeça do lugar e balança o coração. Quero que passe, passe logo vai passar. Eu sei, ele sabe, nós sabemos, todos sabem, mais quem é que agüenta esperar. Com o tempo a gente abre buracos no chão de ansiedade, e por um momento se enfia dentro sem tempo certo pra sair. É complicado lidar com coisas assim, to na casa dos vinte e pouco anos e acho que já sei tanto sobre tudo, mais nem ao menos tenho algo concreto na vida, bens materiais sabem? E bens materiais são importantes, tem horas que penso que são mais necessários que um próprio amor, amor pelo próximo digo, meu amor por mim eu tenho desde... Não sei quando, mais tenho, já tive menos, hoje em dia tenho e muito, como diria meu amigo, Caio Fernando Abreu: “Colei aquele “Eu Te Amo” no espelho, era pra mim mesmo!” Eu não colei, mais penso em colar, acordar sair da cama espreguiçar olhar-me no espelho e me amar, parece parcialmente bom, mais ao mesmo tempo meio solitário não? Acho que de solitário todo mundo tem de monte, falta sempre alguma coisa, falta amor falta dinheiro, falta amigos, falta tempo, mais o que nunca falta é gente por ai reclamando de barriga, bolso, e coração cheio. Deixa deixa a males que vem para o bem, as coisas desandam quando menos se espera, viram pó e não há mais nada que possa se fazer, tentar ou se contentar depende muito, de tudo e nada!
Você é uma pessoa tão linda... Te admiro tanto e sabe se isso te conforta essa coisa que as vezes nos aperta e não sabemos definir bem o que é também está pelas minhas bandas...daí eu me pergunto o que fazer, conviver com ela? Lutar contra ou melhor, tentar entendê-la? Acho que ao longo do caminho vamos aprendendo como lidar... Pois como diz você tudo de depende de muita coisa... ou até mesmo de nada... Todos os dias vamos nos conhecendo melhor e nos surpreendendo com nós mesmos...
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