A gente acha que é feliz, até que vem alguma coisa e te revigora completamente. Nunca se é feliz demais, triste demais. Falo dessas coisas de vida por aí, quando a gente tem certeza quando nossos problemas são insolúveis, terríveis, impossíveis, “dramatizamos” demais, por acaso ou simplesmente por acaso, a vida vem e te esfrega na cara que sempre tem alguém pior que a gente. Seria cômico se não fosse trágico, sucessivamente é assim, infelizmente ou felizmente (vamos ser realistas) tem sempre alguém pior. Digo de qualquer situação. Natural é reclamar, reclamar e reclamar. Acho que de uns tempos pra cá da boca da gente automaticamente as novidades trágicas saem na frente das noticias boas. Se me perguntares: Oi, como andas menina? Responderia: ando mais ou menos, minhas pernas já não me ajudam muito, fisicamente falando. Justamente com 20 anos na cara as costas doem, os joelhos não ajudam, saúde comprometida. Pois é, hoje em dia, um bebe já nasce com problemas. Problemas demais, dívidas demais. Ironizando logicamente. Antigamente as pessoas pareciam mais fortes, mais felizes tranqüilas e boas. Tecnologia, trabalho, materialismo, basicamente funcionamos a base disto. Quem não é de ferro que se cuide, uma cabeça quente possivelmente derrete. Esta ai a lógica de ser, ser o que se é, e direcionar-se com aquilo que faz perder o ar, desestrutura e faz pirar. Um pouco de tudo faz assim ser, comer algo muito gostoso, beber quando se está com muita sede, receber um telefonema, o amor. Ah essas sensações, esses momentos propícios a querer-se para a vida toda. Liberdade, prazer, êxtase! Tudo leva-se a alguma coisa do tipo. Sempre digo que pensar demais frustra, então deixe de pensar muito nos momentos que te fazem duvidar tanto, querer e tão bom, fazer pode ser melhor ainda!