Fui consagrada, acredite! Acolhem-se corações, fazemos curativos e ainda lhe oferecemos um ombro, é minha oferta, aproveite! É promoção de inicio da semana, e ó lucrei hein! Talvez ate, seja uma promoção indeterminada porque é tanta procura, porque não né? Bom é sinal de as coisas vai bem, coração sinuoso, intacto e bem intacto, pois já foi reestruturado, e acreditem... Sozinho. Feito lagartixa que reconstitui a própria cauda, aqui é assim. Reconstitui-se individualmente, ta legal pode parecer egoísmo, orgulho e todas essas coisas que se dizem de quem vive sozinho sem ter amor e bla bla bla. O coração tá bom eu respondo sempre, vezenquando tem aquelas palpitações, rola um frio, um calor e um pensamento lá longe todo encabulado. Um gelo por dentro, iceberg. Ai meu Deus, deve ser os sintomas. Pois é. Nada mal, nada péssimo e de tão péssimo que se afoga hahaha, mas em todo caso, a gente acostuma, essa é a verdade. Acostuma, acostuma, palavrinha bem usada, ousada. E como ousa, acolhemos também confusões, e tormento, lamentações. Acumulam-se, amontoa-se, manda pra cá que tem espaço de sobra. É assim essa constante busca, procura de ombro, o meu ombro. Com toda modéstia ombros fortes. Tenho me achado um tanto forte, e não é de hoje não. Comportamento contextual, oculto. O que é não é meu é frágil, é sentido, estranhamente eu sinto fragilidade pelo outro. Audácia minha, me infiltro, me misturo e flui tão naturalmente, que acabo fazendo parte do elenco, daquela estória, porem completamente real e humana. Ajudo, ajudo sim não precisa nem dizer, dá pra sentir aqui de longe. Daqui dessa redoma onde nada atinge nada que venha urubuzar aqui é do bem, pode vir. Há quem diga que o bem atrai o bem, e por tanto tempo e inúmeras vezes me apontei mal, me fiz de mal e tão mal me fiz que atraia toda bondade alheia. O que é bom é claro, me sinto uma espécie de santa, um confessionário ou sei lá apenas amiga, como queiram me chamar. Por que amigos tenho lido muito, procurado por respostas exatas, mas confesso que sem sucesso, talvez tenho procurado em lugares extremos, tão longe que não encontro, e reviro, transviro, me viro, e nada. Tenho pra mim que toda essa exatidão não se ache em livros, jornais, revistas ou pedaços de papel. E sim dentro da gente, na arte do tempo e na extremidade da vida. Sabemos disso, não sabemos?!
Beeeeijos
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